Classificação livre
A peça “Maria Minhoca” foi submetida pelo Teatro Amador “O Tablado” ao Serviço de Censura de Diversões Públicas (SCDP) em março de 1968. A solicitação foi feita para aprovação e liberação de apresentações públicas. A peça foi considerada adequada para o público infantil, com o objetivo de entreter e educar crianças por meio de uma narrativa divertida e educativa.
A peça foi aprovada com classificação livre, sendo indicada como apropriada para todas as idades. Essa classificação reflete a natureza lúdica e a mensagem positiva da obra. A peça foi considerada adequada para crianças, não necessitando de cortes, ajustes ou monitoramento adicional. Essa ausência de restrições destaca o caráter leve e educativo da peça.
“Maria Minhoca” apresenta a história de uma jovem chamada Maria Minhoca, que se vê no meio de um dilema familiar quando seu pai, Mister Buldog, deseja casá-la com um pretendente rico, o Capitão Quartel. No entanto, ela está apaixonada por Chiquinho Colibri, um jovem de bom coração. A peça aborda temas de amizade, coragem e lealdade de forma cômica e fantasiosa, sendo especialmente bem avaliada por sua capacidade de transmitir valores morais positivos para o público infantil.
A Sociedade Brasileira de Autores Teatrais (SBAT) esteve envolvida no processo para garantir os direitos autorais e assegurar que as apresentações seguissem as normas regulamentares. O SCDP emitiu certificados com validade estendida para diferentes estados e, em ocasiões posteriores, renovou a autorização para apresentações adicionais, sempre reafirmando a classificação livre.
O processo de censura para “Maria Minhoca” foi simples, com a peça sendo aprovada para exibição sem restrições etárias. Devido ao caráter lúdico e educativo da história, o conteúdo foi considerado apropriado para o público infantil, recebendo uma liberação facilitada pelo regime militar.
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