A peça “O Cavalinho Azul” de Maria Clara Machado é uma história infantil que trata da perseverança e da imaginação das crianças, destacando o apego emocional e a busca incessante por um objetivo. O enredo gira em torno de Vicente, um menino que, após a venda de seu cavalo velho, parte em uma jornada para encontrá-lo. Ele acredita firmemente que o cavalo, um pangaré velho, é azul e especial, mostrando como a imaginação infantil transforma a realidade de maneira única e encantadora.
O contexto da peça é simples e coloquial, sendo ideal para o público infantil. Vicente vive com seus pais em um ambiente simples, e a peça começa com seu pai, devido às dificuldades financeiras, vendendo o cavalo para comprar galinhas. Vicente, não compreendendo a decisão de seu pai, sai em busca do seu “cavalinho azul”. Ao longo da trama, ele é seguido por três bandidos disfarçados de músicos, que acreditam que o cavalo de Vicente seja um animal raro, e eles tentam capturá-lo para lucrar com sua venda.
A peça explora a jornada de Vicente em sua busca e os personagens que ele encontra no caminho, incluindo uma amiga que se junta a ele na aventura. Eles enfrentam desafios, como os bandidos e as dificuldades do próprio mundo adulto que não compreende a visão de Vicente sobre o seu cavalo. A mensagem central da peça é positiva, ressaltando a importância da perseverança e da busca por nossos sonhos, independentemente dos obstáculos que possam surgir.
O texto é acessível e com uma linguagem simples, sendo uma produção essencialmente infantil. Ao final, Vicente encontra novamente seu cavalo, transformado naquilo que ele acreditava ser — um cavalo azul, como representado em sua imaginação. O tema da perseverança é reforçado ao longo da peça, mostrando que os sonhos e as crenças infantis têm um valor único, que merece ser valorizado.
A classificação da peça foi definida como livre, permitindo sua exibição para todas as idades, uma vez que não contém elementos prejudiciais ou inapropriados para o público jovem. As mensagens de amizade, perseverança e a beleza da visão infantil são apropriadas para entreter e educar, destacando a importância de valores como a amizade, a fé nos próprios sonhos e a luta pela realização dos objetivos.
A peça é uma homenagem ao universo da infância, onde a fantasia e a realidade se misturam de maneira lúdica e educativa, destacando as virtudes de seguir em frente, mesmo quando o caminho parece incerto ou cheio de obstáculos. A trajetória de Vicente é uma alegoria da luta por um objetivo, onde, apesar das dificuldades e do desencorajamento, o objetivo final é alcançado, proporcionando uma mensagem de esperança para as crianças e também para os adultos que assistem à peça
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